Em 23 de julho de 1840 os membros do Partido Liberal conseguiram que o Senado declarasse D. Pedro II capaz de ocupar o trono do Império Brasileiro. Assim, o país passava a ter um imperador “maior de idade” com 14 anos, quando o normal seria que ele ocupasse o trono a partir dos 18. Antes de prosseguir, recomendamos primeiro a leitura de nossos dois outros textos sobre o tema. Caso você já tenha lido, vamos continuar após os links. Período Regencial: a abdicação de D. Pedro I Período Regencial: as Trinas e as Unas Devido as crescentes agitações políticas do período e as constantes ameaças de descentralização do poder central causadas, principalmente, pelo Ato Adicional aprovado desde 1834 - durante a Regência Trina Permanente de José Carvalho, Bráulio Muniz e Francisco de Lima e Silva -, além das revoltas que pipocavam em algumas províncias, a unidade territorial e política do Brasil estava abalada. Este temor, claro, era observado com maior vivacidade pela ala conservadora da política...
No texto anterior nós tratamos especificamente da abdicação de D. Pedro em 1831 e agora vamos falar das Regências , a forma de governo central, encontrada pelos nossos dirigentes da época, após o D. Pedro deixar o Brasil. Se você ainda não leu nosso texto sobre a abdicação de D. Pedro, aí vai o link: Período Regencial: a abdicação de D. Pedro I Imaginando que vocês já estão a par do texto anterior, seguimos... Segundo a Constituição da época - aquela de 1824 - o Brasil deveria ser governado por um imperador. Na falta de D. Pedro I, seu filho mais velho seria coroado. Mas neste caso, a pessoa que possuía direito a ocupar o trono tinha apenas 5 anos e 4 meses de vida. O pequeno Pedro não tinha qualquer noção do que era governar um império. Portanto, a Constituição previa a instalação de uma Regência, até que o pequeno Pedro tivesse idade suficiente para ocupar o trono e tomar decisões sobre o país. A regência trina provisória Assim que D. Pedro I entregou sua carta de abdicação, os senad...